“Isto está a passar-se no Centro Histórico, e todas as semanas tenho queixas disso, está a passar-se na Praça da República, em diferentes zonas. E agora apanhamos uma situação no bairro da Fábrica da Areosa, junto à Circunvalação”, disse a vereadora comunista na Câmara do Porto, Ilda Figueiredo, após visitar aquele aglomerado habitacional tradicional.
“Utilizam todo o tipo de terrorismo psicológico para pressionarem os moradores”, lamentou.
No Bairro da Fábrica da Areosa, Ilda Figueiredo ouviu relatos de pressões a moradores para saírem, provindos de promotores interessados em construir em altura e uma superfície comercial junto à Circunvalação, a via que marca a fronteira do município do Porto.
Segundo Ilda Figueiredo, este caso tem uma circunstância agravante, uma vez que, como disse, o Plano Diretor Municipal consagra, desde 2006, que a zona se destina a habitação unifamiliar.
“Está lá consagrado”, frisou a vereadora, que adiantou o seu propósito de esclarecer a situação durante a próxima sessão da Câmara do Porto, agendada para terça-feira.
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