Entre as cerca de meio milhar de peças arqueológicas encontram-se artigos em ouro, estátuas em bronze ou ânforas.
Os objetos expostos foram “encontrados pelo Exército sírio e os seus aliados e também por diferentes forças de segurança”, depois de terem conquistado as cidades aos rebeldes e aos ‘jihadistas’, indicou o responsável pela Direção-Geral das Antiguidades e dos Museus, Mahmoud Hamoud.
As peças datam de “todas as épocas, do século X antes de Cristo até ao período islâmico”.
Durante a guerra, dezenas de locais arqueológicos em toda a Síria foram destruídos, danificados ou pilhados e mais de 9.000 objetos foram recuperados.
“Mas dezenas de milhares de peças saíram do país no contrabando e não foram recuperadas”, afirmou Hamoud.
Antiguidades sírias foram ainda recuperadas no Líbano, enquanto sabe-se que outras foram detetadas na Turquia e na Jordânia.
A Síria é um território berço de múltiplas civilizações e os achados arqueológicos revelaram peças únicas datadas de várias épocas.
Mais de 360.000 pessoas foram mortas na Síria depois do início do conflito.
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