Entre as questões que levaram ao protesto em Lisboa constam os baixos salários, o envelhecimento do corpo policial, a pouca atratividade da profissão, a falta de efetivos, incapacidade operacional, saúde e pré-aposentação.
Numa manifestação organizada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), o protesto saiu do Largo de Camões pouco depois das 18:30 em direção à Assembleia da República, em São Bento.
Alguns dos manifestantes empunham bandeiras da ASPP e a encabeçar o protesto transportam uma faixa onde se lê “Por todos”, frase rodeada de imagens de punhos cerrados.
Os manifestantes percorrem as ruas em silêncio, uma opção justificada com a firmação de que “o silêncio diz muita coisa”.
“Esta manifestação tem como objetivo fazer chegar ao poder político os problemas estruturais e graves da PSP”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP/PSP.
Paulo Santos sublinhou que, a continuar a situação existente, em 2023 estes problemas “podem ser transferidos para a população”.
Como exemplo referiu que já há dificuldades “em abrir uma simples esquadra”.
A ASPP/PSP quer ainda que o ministro da Administração Interna tenha com os sindicatos “negociações sérias”, considerando que isso não tem acontecido até agora.
O Sindicato Independente Agentes de Polícia (SIAP) está também presente na manifestação, que conta ainda com a solidariedade dos dirigentes da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) e das estruturas que fazem parte da Comissão Coordenadora Permanente das Forças e Serviços de Segurança.
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