
O governador da região de Sumi, Dmytro Zhyvytsky, escreveu na aplicação de mensagens Telegram que, por volta das 07:50 locais (05:50 em Lisboa), a fuga foi controlada e que apenas uma pessoa ficou ferida.
"As equipas de emergência estão a trabalhar para dissolver a nuvem de amoníaco. Não há ameaça para a população", declarou o governador no Telegram.
A área que foi afetada tinha um raio de cinco quilómetros e a população chegou a ser avisada para sair da área ou para se deslocar para abrigos, caves ou pisos inferiores.
O amoníaco é um gás incolor com odor pungente sufocante, solúvel em água, explosivo e tóxico. É mais leve que o ar.
A central de Sumikhimprom, em Novoselytsya, na região de Sumi, produz diferentes tipos de fertilizantes químicos, de acordo com o portal da empresa.
Sumi, localizada a 350 quilómetros a leste de Kiev, tem sido palco de confrontos intensos há várias semanas.
O Governo russo tem vindo a intensificar as alegações de que a Ucrânia está a preparar-se para usar armas químicas e desenvolver um programa clandestino.
No domingo, o ministro da Defesa russo declarou que “os nacionalistas” tinham “minado” as instalações de armazenamento de amoníaco e cloro em Sumikhimprom, "com o objetivo de envenenar em massa os habitantes da região de Sumi, no caso de unidades das forças armadas russas entrarem na cidade".
Moscovo negou sempre ter ajudado a Síria na utilização de armas químicas em ataques à população durante a guerra no país. O governo russo também rejeitou ter utilizado substâncias químicas contra o opositor do Presidente Vladimir Putin Alexei Navalny e contra o antigo agente russo Sergei Skripal e a filha Yulia, ambos envenenados.
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