De acordo com o Crescente Vermelho palestiniano, a maioria dos feridos foram registados em Beita (norte), perto de Nablus, onde ocorrem confrontos regulares entre o exército israelita e os habitantes locais, que se manifestam desde maio contra a instalação de um colonato selvagem nas proximidades.

Este último foi evacuado e é vigiado pelo exército enquanto as autoridades israelitas deliberam sobre o seu destino.

A maioria dos feridos inalou gás lacrimogéneo lançado pelos soldados israelitas, enquanto cerca de 50 foram atingidos por balas de borracha e sete por balas reais, segundo o Crescente Vermelho.

O exército israelita indicou que cerca de 150 palestinianos lançaram pedras e pneus inflamados sobre os soldados, que replicaram com “meios de dispersão antimotim” e disparos.

Na semana passada, e ainda segundo o Crescente Vermelho, confrontos similares provocaram 320 feridos, na maioria por gás lacrimogéneo, tendo um palestiniano de 17 anos morrido um dia após ter sido atingido por balas reais.

Na noite de terça-feira um palestiniano de 41 anos foi morto por um disparo israelita à entrada de Beita.

Mais a sul, em Beit Omar, também se registaram confrontos durante o funeral de um palestiniano de 20 anos.

Este jovem morreu após ter sido atingido a tiro na quinta-feira no decurso de novos incidentes com soldados israelitas durante o funeral de um outro jovem palestiniano com apenas 12 anos, também morto a tiro.

A Cisjordânia é um território palestiniano ocupado por Israel desde 1967 e todos os colonatos israelitas que foram sendo instalados são considerados ilegais na perspetiva do direito internacional.

Mais de 470.000 israelitas vivem atualmente nos colonatos da Cisjordânia, onde habitam sob ocupação mais de dois milhões de palestinianos.

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