As autoridades das Bahamas dizem que duas a três mil pessoas que vivem em pequenas enseadas nas ilhas devem evacuar as suas casas e pedem a sua saída rápida, para não colocarem em risco as suas vidas e as das equipas de resgate.
O furacão aproxima-se hoje das Bahamas, na América Central, numa rota que se deverá encaminhar para o estado da Florida, na costa leste dos Estados Unidos, onde deverá chegar no domingo, onde o Centro Nacional de Furacões dos EUA o descreve como “extremamente perigoso”.
O furacão “pode ter resultados desastrosos para as ilhas”, disse Kwasi Thompson, ministro de Estado das Bahamas.
O Governo está a montar abrigos, em igrejas e escolas, que estão a ser abertos ao longo do dia.
No início do dia de hoje, o Dorian estava localizado a cerca de 600 quilómetros a leste das Bahamas, com ventos que atingem os 230 quilómetros por hora.
Supermercados e postos de gasolina estiveram lotados, nas últimas horas, enquanto a população se abastecia de água e comida enlatada, deixando prateleiras vazias em vários estabelecimentos.
“Nunca estamos verdadeiramente preparados para um furacão”, disse Cassandra Hepburn, uma moradora das ilhas.
Stephen Russell, diretor da Agência Nacional de Emergências das ilhas, recordou que os furacões de categoria 4 atingiram as Bahamas em três anos consecutivos: Joaquin em 2015, Matthew em 2016 e Irma em 2017, causando danos estimados em cerca de 60 milhões de euros.
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