"Sabemos que todos os países terão o Certificado Digital de vacinação. O que estava definido era a entrada em vigor no dia 1 de julho, ao nível do nosso país temos estado a trabalhar e há dois temas importantes: as regras por trás do certificado e a implementação do próprio certificado", começou por explicar a ministra, questionada pelos jornalistas sobre o Certificado Digital de vacinação.

Portugal vai acompanhar o lançamento oficial da aplicação na data da sua inauguração. O ministério da Saúde e a Casa da Moeda estão a liderar o desenvolvimento da ferramenta e do QR Code que vai permitir viajar entre os Estados-membros com maior facilidade.

"Concretamente, pelo que diz respeito aos serviços partilhados do Ministério da Saúde, têm sido feitos testes, já há muito tempo que tem vindo a ser feito trabalho com a Comissão [Europeia]. Contamos ter os testes concluídos por esta semana e estar em condições de começar a fazer alguns avanços — independentemente da entrada em vigor no dia 1 de julho — já na segunda quinzena do mês de junho", adiantou.

"Penso que será uma forma para todos podermos ter — com maior segurança, facilidade e confiança — algum regresso à normalidade", frisou.

Contudo, Marta Temido deixou uma apelo: "que as pessoas não esqueçam as regras e sobretudo que não esqueçam a vantagem que há em fazer o teste como forma de manter os outros seguros, independentemente da segurança dos próprios".

O certificado irá mostrar que o seu titular foi vacinado, obteve um resultado negativo no teste ou recuperou da Covid-19 nos últimos seis meses, sendo emitido por autoridades nacionais como, por exemplo, hospitais, centros de testes, autoridades sanitárias, entre outras.

As informações serão apresentadas sob a forma de um código QR, que pode ser eletrónico (no smartphone ou tablet) ou impresso e digitalizado, durante a viagem. Este código será uma espécie de minipassaporte virtual que contém a identidade do portador/viajante que pode ser mostrado à sua chegada no país de destino.