"Creio que tudo o que se passou foi percebido. Entendo que não há razões para qualquer demissão no Governo. Acho que o ministro das Finanças, porventura, terá atuado com alguma ingenuidade neste processo todo e nunca agiu com o intuito de pôr em causa o interesse nacional", referiu Assis, à margem da apresentação de um livro em Vila Nova de Famalicão.

O eurodeputado, considerado um dos críticos da liderança de António Costa e apoiante do ex-líder António José Seguro nas primárias do PS, disse acreditar que Mário Centeno "esteve muito empenhado em salvaguardar o interesse do país" numa instituição, a CGD, que adjetivou de "fulcral para a atividade económica do país".

"Também por isso [por ser fulcral para a economia] espero que este assunto fique encerrado o mais rápido possível", concluiu.