O produto bancário teve uma queda de 34,6% para 754,7 milhões de euros, com o banco público a justificar em grande parte com os 47,4 milhões de euros negativos nos resultados de operações financeiras, “influenciados pela elevada volatilidade sentida nos mercados financeiros internacionais, incluindo a dívida pública, associada ao referendo do Reino Unido sobre a permanência na União Europeia”, refere o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
As margens financeiras estrita e alargada cresceram ambas, 5,5% e 2,8% para 568,7 e 598,3 milhões de euros, respetivamente, devido à “redução do custo do financiamento (…) que ultrapassou a redução também sentida nos juros de operações ativas”.
Já as comissões líquidas caíram 7,1% para 230,1 milhões de euros entre janeiro e junho, num período de “forte pressão concorrencial e regulamentar sobre a sua cobrança”, segundo o banco ainda liderado por José de Matos.
No primeiro semestre deste ano, a CGD constituiu 328,4 milhões de euros em provisões e imparidades, nomeadamente para crédito, um aumento de 2,1% face aos primeiros seis meses de 2015.
A CGD diz ainda que, apesar dos prejuízos totais no semestre, “o resultado de exploração core (soma da margem financeira estrita e comissões, deduzida dos custos operativos) aumentou 19,1% para 159,6 milhões de euros, influenciado pelo bom comportamento da margem financeira estrita e dos custos operativos”.
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