“Sou totalmente contra achar-se que todos as pessoas que passaram pela Caixa são culpados. De certeza que haverá más práticas, designadamente quando as vemos à luz de hoje, e haverá também erros. Agora achar que qualquer pessoa que tenha passado pela Caixa seja automaticamente culpado e tenha um cadastro, isso não é aceitável”, afirmou hoje Paulo Macedo no parlamento.

O presidente executivo da CGD sustentou que a atual administração do banco tem “regras de gestão de risco sem paralelo” e um “quadro totalmente distinto”, nomeadamente no que respeita o recrutamento das administrações, critérios de acompanhamento e divulgação de informações, entre outros.

“No que diz respeito à Caixa, os portugueses podem ter a certeza que hoje há uma melhor 'governance' [gestão] e um melhor critério de risco que no passado”, frisou Paulo Macedo, acrescentando que essa é também a perspetiva dos “supervisores e reguladores que acompanham a vida das instituições, não numa perspetiva à posteriori, mas do dia a dia”.

Paulo Macedo entregou esta tarde na Assembleia da República a auditoria à gestão do banco público feita pela EY.

A presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, Teresa Leal Coelho, anunciou que o relatório da auditoria será divulgado ainda hoje no ‘site’ do parlamento, a não ser que os partidos considerem existir alguma informação reservada.

No final de uma reunião da mesa e coordenadores, que demorou menos de uma hora, a deputada do PSD Teresa Leal Coelho informou os jornalistas que o relatório da auditoria da EY ao banco público está a ser digitalizado para ser distribuído aos deputados que integram a Comissão de Orçamento e Finanças (COFMA).

“Depois de uma apreciação que vai ser feita pelos grupos parlamentares, se concluirmos que não contém informação que viole qualquer dos segredos a que estamos sujeitos, o relatório será ainda hoje divulgado publicamente”, afirmou.

Essa divulgação, precisou, deverá acontecer no site da Assembleia da República.

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