"As singulares características dos Açores e as condições particularmente especiais deste arquipélago levam a que muitas vezes as altruístas gentes dos Açores só possam contar com a sua Força Aérea. No seu todo, a nossa instituição é profundamente conhecedora dessa realidade e tudo fará sempre para que essa resposta nunca lhes falte", afirmou.
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea falava na cerimónia de rendição do comandante da Base Aérea n.º4 (BA4), na ilha Terceira, referindo-se às missões de busca e salvamento e às evacuações médicas realizadas no arquipélago.
Manuel Teixeira Rolo sublinhou a "preocupação constante" da Força Aérea em "procurar satisfazer as inúmeras missões de interesse público" nos Açores e no "rigoroso cumprimento" das suas missões primárias, "com especial relevância para a defesa do espaço aéreo nacional".
Ao Coronel António Pinto, que substitui a partir de hoje o coronel César Rodrigues como comandante da BA4, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea deixou uma mensagem de confiança.
"Sabe o novo comandante que não terá uma tarefa fácil, mas estou certo de que as suas capacidades saberão unir os esforços de todo o pessoal sobre o seu comando, agregando em simultâneo competências e vontades, no sentido de corrigir eventuais insuficiências", apontou.
O novo comandante, que já tinha estado destacado na ilha Terceira como piloto aviador, realçou também a "relevância" da Base Aérea n.º4 em "benefício das populações das ilhas açorianas", acrescentando que é "um importante vetor no cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais assumidos pelo Estado português no espaço atlântico".
"A segurança será uma preocupação permanente do comando, quer seja de voo ou em terra, de pessoas, equipamentos ou infraestruturas. Para ser efetiva terá que ser interiorizada e praticada por todos, no sentido da salvaguarda dos recursos humanos e materiais", frisou.
António Pinto apelou ao empenho dos militares e funcionários civis da unidade para que se consiga alcançar uma "gestão mais eficaz e eficiente dos recursos disponíveis".
"No atual cenário de restrições orçamentais que o país vive, e que necessariamente se reflete na nossa instituição, o cumprimento da missão terá de ser um ato quotidiano de inteligência, de imaginação, de como fazer mais e melhor com menos", salientou.
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