“Como vizinho amigável e parceiro estratégico na nova era, a China apoia e acredita que a Rússia pode manter a estabilidade nacional e alcançar o desenvolvimento e a prosperidade”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, na primeira avaliação de Pequim sobre o sucedido.

Numa conferência de imprensa, Mao Ning afirmou que os dois países “mantêm uma comunicação estreita e próxima a todos os níveis”, sublinhando que a China “não tem qualquer avaliação a fazer” sobre a rebelião lançada por Prigozhin.

Horas após o início da rebelião e à medida que as unidades do grupo Wagner avançavam em direção a Moscovo, o Kremlin anunciou um acordo que envolve a partida de Prigozhin para a Bielorrússia, bem como a retirada das acusações de traição e a garantia de que os membros do grupo mercenário não seriam julgados pelas suas ações.

Na sequência do acordo, Prigozhin ordenou aos membros do grupo que abandonassem as posições assumidas durante o seu avanço, incluindo a retirada do centro da cidade de Rostov-on-Don, a fim de reduzir as tensões decorrentes da luta contra a liderança do Ministério da Defesa e do exército russos no contexto da invasão da Ucrânia desencadeada em fevereiro de 2022 por ordem do Presidente russo Vladimir Putin.