Além dos 22 novos casos detetados em Pequim, mesmo número do dia anterior, a Comissão de Saúde da China informou que foram registados três contágios locais, todos na província de Hebei, adjacente à capital chinesa.
O único caso importado foi identificado na província de Fujian, no sudeste do país, acrescentou.
Na passada terça-feira, Pequim aumentou o nível de emergência, visando conter a disseminação do surto relacionado com o principal mercado abastecedor da cidade, que somou já 227 casos nos últimos nove dias.
Ao decretar o segundo nível de emergência, os comités de bairro voltaram a verificar a identidade e o estado de saúde dos residentes e a medir a temperatura à entrada.
Em conferência de imprensa, o representante da equipa municipal de prevenção contra a covid-19 Zhang Qiang afirmou que em Pequim foram já efetuados testes a 2,29 milhões de pessoas.
A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país e três doentes tiveram alta.
O número de casos ativos fixou-se em 331, entre os quais 15 em estado grave, mais dois nas últimas 24 horas.
De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.378 infetados e 4.634 mortos, devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 461 mil mortos e infetou mais de 8,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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