Numa altura em que se prepara o histórico encontro entre Kim Jong-un e Donald Trump, visando a desnuclearização da península coreana, e que deverá ocorrer no final deste mês ou início de junho, a China pediu a ambas as partes que trabalhem para melhorar as suas relações, através do diálogo.
“Face às circunstâncias atuais, todas as partes relevantes devem permanecer firmes e trabalhar na mesma direção”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Geng Shuang.
No domingo, a Coreia do Norte acusou Washington de provocar o país com a sua decisão de manter as sanções e “ameaças militares” e de “manipular a opinião pública”, ao referir que a vontade expressa por Pyongyang de se desnuclearizar “é resultado da pressão e sanções”.
“Os EUA afirmam que não relaxarão as sanções e a pressão até que a RPDC (República Popular Democrática da Coreia, nome oficial do país) abandone completamente o seu programa nuclear, enquanto atua para agravar a situação na península, ao destacar ativos estratégicos e ao empregar o tema dos direitos humanos contra a RPDC”, acusou um porta-voz norte-coreano.
Questionado sobre se estas acusações podem colocar em perigo a celebração da cimeira entre Kim e Trump, Geng Shuang reafirmou o desejo de Pequim de que a cimeira “decorra sem contratempos, de acordo com o previsto”.
A cimeira entre os dois líderes ocorre semanas após Kim se ter reunido com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, parte de uma radical mudanças na postura de Pyongyang, que no passado realizou sucessivos testes nucleares e de misseis balísticos.
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