A Comissão de Saúde da China indicou existir, até ao início de quarta-feira (16:00 de terça-feira em Lisboa) apenas um novo caso local, em Wuhan, capital da província de Hubei onde a doença foi inicialmente detetada em dezembro passado.

Os restantes 12 novos casos são importados, sublinhou.

No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.601 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.

Wuhan, em quarentena desde 23 de janeiro passado, é a mais afetada no mundo pela doença, com 2.490 mortes.

O número de infetados ativos no país fixou-se em 8.056, incluindo 2.622 em estado grave.

Segundo dados oficiais, 682.327 pessoas que tiveram contacto próximo com os infetados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 9.222 ainda sob observação.

Desde 11 de março que os números de novas infeções e de mortes permanecem abaixo dos 21 diários, de acordo com as estatísticas oficiais. Em 12 de março, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha terminado no país.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

A doença espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.