Foram menos 1,13 milhão de casamentos, face a 2019, e o sétimo ano consecutivo de queda no número de novos matrimónios no país asiático.
O país registou também 4,3 milhões de divórcios – número que representa uma redução homóloga de 8,4%, contrariando a tendência dos anos anteriores, quando os divórcios aumentaram.
Refira-se que, em 2020, o país registou surtos de covid-19, que interromperam, sobretudo no primeiro trimestre do ano, o normal funcionamento de algumas repartições públicas.
Na China, até 2016, os filhos nascidos fora do casamento não podiam obter autorização de residência, o “hukou”, que funciona como uma espécie de “passaporte interno” e que dá acesso aos serviços básicos do local de residência.
Em algumas partes do país, as mães solteiras continuam a ser multadas.
Segundo o censo demográfico apresentado em maio passado e que é elaborado a cada dez anos, a China tem hoje quase 1.412 milhões de habitantes, embora o envelhecimento e a baixa natalidade estejam a alarmar Pequim.
As autoridades do país previram em julho que o número de nascimentos na China continuará a diminuir em 2021, agravando o problema do envelhecimento da sociedade, apesar de o governo autorizar agora as famílias a terem um terceiro filho.
Em 2020, o número de nascimentos caiu pelo quarto ano consecutivo. No ano passado, o país registou 12 milhões de nascimentos, face a 14,65 milhões em 2019, enquanto a taxa de fecundidade foi de 1,3 filhos por mulher, abaixo dos 2,1 estimados pela Organização das Nações Unidas para manter um número populacional estável.
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