Segundo explica o vereador Gil Ferreira à Lusa, essa valência foi implementada em 2016 para facilitar que espectadores com filhos a cargo tenham mais acesso à programação do auditório e, só no que se refere a 2018, esteve disponível em paralelo a oito espetáculos.
Em causa está uma estratégia de proximidade que o autarca diz que se vem concretizando a dois níveis: por um lado, aproximando entre si os vários elementos da mesma família, "sobretudo os jovens casais que, para poderem assistir a um espetáculo, necessitam de ter quem tome conta dos filhos"; por outro lado, aproximando o cineteatro daquele que é o seu "público do futuro", levando crianças a contactarem desde tenra idade com esse espaço.
Para o vereador, cumprem-se assim dois objetivos: "Além de contribuirmos para a criação de hábitos de consumo de bens culturais nas famílias, estamos sobretudo a proporcionar informação e novos horizontes estéticos às crianças, o público do amanhã".
Assumindo que este "não é um projeto para massas", Gil Ferreira realça que os conteúdos disponibilizados às crianças no referido serviço de ‘babysitting’ constituem "o fator verdadeiramente diferenciador" do programa, por serem "altamente edificantes e pensados ‘fora da caixa'".
"Isso começa logo pelo perfil e experiência das orientadoras do serviço de ‘babysitting’, que são duas jovens feirenses talentosas e que, além de um percurso nas artes performativas, têm formação nas áreas das Belas Artes e da Arquitetura", explica o vereador. "Mais do que um serviço para ‘entreter crianças durante os espetáculos', temos um espaço de desenvolvimento de potencial criativo e sensibilidades artísticas, de índole prática", realça.
Desde 2016, o Cineteatro António Lamoso já disponibilizou ‘babysitting’ a um total de 124 crianças com idades dos três aos 10 anos. Esse apoio foi assegurado em 22 espetáculos.
Para o primeiro trimestre de 2019 está já previsto novo ‘babysitting’ no concerto de GNR e no espetáculo de ‘stand-up comedy’ de Bruno Nogueira.
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