“A nossa proposta é de 540 euros no respeito do acordo que está em vigor. Qualquer outro valor depende das contrapartidas que o Governo tenha para nos apresentar”, afirmou António Saraiva aos jornalistas à entrada para uma reunião em sede de Concertação Social, em Lisboa.

De acordo com uma proposta conjunta dos empregadores enviadas ao Governo, e à qual a Lusa teve hoje acesso, as confederações patronais admitem o aumento do salário mínimo para os 540 euros desde que lhes garantam uma redução de 1% na Taxa Social Única (TSU) a cargo dos empregadores para os trabalhadores que recebem a remuneração mínima.

De acordo com a proposta, que será discutida na reunião de Concertação Social que está a decorrer desde as 18:30, as quatro confederações consideram que os critérios de atualização do salário mínimo conduzem a um aumento para os 538 euros, mas admitem que o valor passe para os 540 euros em janeiro de 2017, se forem adotadas medidas que minimizem os efeitos da subida na competitividade das empresas.

Atualmente, o salário mínimo nacional é de 530 euros, devendo chegar aos 557 euros em 2017 e aos 580 euros em 2018, antes de chegar aos 600 euros em 2019, conforme o compromisso assumido pelo Governo.