Jovens de todas as idades voltam a sair à rua esta sexta-feira em defesa do Planeta alertando para a crise climática que está a pôr em risco o seu futuro.

Ao seu lado, os estudantes terão agora o apoio dos adultos, que entretanto criaram um movimento, o “Parents for Future”. Pais, avós e educadores prometem transformar as reivindicações dos jovens em votos nas eleições.

Em meados de março, cerca de 20 mil estudantes em Portugal aderiram, pela primeira vez, à greve climática estudantil: A luta em defesa do planeta juntou 1,6 milhões de estudantes de mais de uma centena de países em todo o mundo.

Na sexta-feira, as marchas repetem-se. Em Portugal, a maioria dos protestos tem como destino as autarquias locais, com algumas exceções, como a marcha em Lisboa, que começa no Marquês de Pombal e termina na Assembleia da República.

Estes protestos são o resultado das ações da jovem ativista sueca Greta Thunberg que, no verão do ano passado, começou sozinha uma greve às aulas, manifestando-se em frente ao parlamento sueco de onde esperava ver tomadas medidas no sentido de revolver a crise climática.

O parlamento português convidou a jovem sueca que ainda está a analisar o convite, disse à Lusa Pedro Soares, presidente da Comissão Ambiente, Ordenamento do Território, Descrentralização, Poder Local e Habitação, que hoje recebeu um email do assessor de Greta Thunberg.

O e-mail que chegou hoje ao presidente da comissão parlamentar agradece o “simpático convite” e informa que será respondido em breve.

Também à Lusa, o assessor da família de Greta Thunberg disse que “Greta adoraria ir a Portugal” mas, neste momento, a sua agenda “muito ocupada” não lhe permite fazer a viagem.

Mesmo sem a presença da mentora dos protestos, em Portugal a iniciativa tem cada vez mais seguidores: Neste momento estão agendadas marchas em 34 localidades, mais oito que em março, segundo dados da organização da “Greve Climática Estudantil Portugal”.

A nível mundial, às 16:00 de hoje estavam registados protestos para 1.623 cidades de 119 países, segundo a página eletrónica www.fridaysforfuture.org, que reúne as informações dos protestos a nível mundial, mas que não estão totalmente atualizadas.

Para Portugal, por exemplo, só estavam registadas sete cidades no “www.fridaysforfuture.org”, quando na realidade já estão previstas ações em 34 localidades.

Mas o dia não termina com os protestos e manifestações, estando agendada mais uma vigília em frente ao parlamento entre as 20:00 de sexta-feira e as 07:00 de sábado.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.