Em comunicado, a AIE salienta que a energia, primeiro setor produtor de gases com efeito de estufa, aumentou as emissões de CO2 em 6% em 2021, para 36,3 gigatoneladas.

O volume das emissões registado em 2021 superou o recorde anterior de 2019 e deveu-se sobretudo, segundo a AIE, à recuperação económica mundial e à subida dos preços do gás, que levou muitos países a recorrerem ao carvão apesar do crescimento sem precedentes do uso das energias renováveis.

O carvão está na origem de 40% do crescimento das emissões no setor da energia em 2021, com um nível histórico de 15,3 mil milhões de toneladas de CO2.

O gás ultrapassou igualmente os níveis de emissões em 2019, em 7,5 mil milhões de toneladas. Em contrapartida, o petróleo ficou em 2021 abaixo dos 10,7 mil milhões de toneladas de CO2 de 2019, pois os transportes, em particular a aviação, ainda não recuperaram totalmente dos efeitos da pandemia da covid-19.

Por causa da pandemia da covid-19, as emissões de CO2 no setor da energia diminuíram, de forma inédita, 5,2% em 2020.

A pandemia da covid-19 foi declarada em 11 de março de 2020.

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