De acordo com Lucas Quilundo, o porta-voz da CNE, foram já escrutinados 33,16% do total dos votos. Por candidatura, os resultados apontarão para 60,65% para o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, e 33,85% para a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

Estes dados, no entanto, não batem certo com os do partido de Adalberto Costa Júnior, o líder da oposição.

“Os nossos centros de escrutínio [dão] claros indicadores provisórios de tendência de vitória da UNITA em todas as províncias do no nosso país”, afirmou Chivukuvuku, vice-presidente da oposição, em conferência de imprensa.

Como exemplo, Chivukuvuku indicou que, nos municípios da província de Luanda, o partido no poder (Movimento Popular de Libertação de Angola, MPLA) ganhou apenas em um município.

Segundo Filomeno Vieira Lopes, dirigente do Bloco Democrático, partido que se associou às listas da UNITA, os dados atuais, só na província de Luanda, indicam que em 60% dos números contabilizados pelo partido, 66% dos votos são na maior formação da oposição.

Instantes antes, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) anunciou dados diferentes, com um terço dos votos contabilizados que, segundo as autoridades, indiciam uma vitória do MPLA com 60% dos votos.