A comparação foi feita em entrevista à agência Associated Press, antes de Iván Duque rumar a Nova Iorque onde estará até ao dia 28 para participar na Assembleia-geral das Nações Unidas (ONU) e na Cimeira da Ação Climática convocada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.
Na Assembleia-geral da ONU, é esperado que a Colômbia apresente um ato de condenação contra Nicolás Maduro, como chefe de Estado “responsável por uma catástrofe humanitária” na Venezuela e uma ameaça para a estabilidade na região, uma vez que alegadamente acolheu rebeldes colombianos, escreveu a AP.
Iván Duque deverá acusar Maduro de ter desrespeitado uma resolução do conselho de segurança da ONU, aprovada dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos relativa à concessão de abrigo a pessoas que possam ser consideradas terroristas.
Embora tenha rejeitado qualquer resposta militar da Colômbia contra os rebeldes marxistas que alegadamente se esconderam na fronteira venezuelana, Iván Duque afirmou que “qualquer agressão por parte das forças armadas venezuelanas desencadearia uma resposta imediata, assim como sanções e outras ações diplomáticas”.
A Venezuela sempre rejeitou as acusações da Colômbia, mas Nicólas Maduro não estará presente na Assembleia-geral da ONU.
Segundo a AP, a delegação venezuelana que estará presente, deverá apresentar também uma contra-acusação contra Iván Duque por ter falhado no combate a grupos armados ilegais na fronteira.
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