O documento de cerca de 300 páginas foi aprovado na noite de terça-feira com 75 votos a favor e nenhum contra, precisou o secretariado do Senado.
O acordo tem como objetivo pôr fim a mais de 50 anos de conflito armado entre as autoridades de Bogotá e a guerrilha marxista das Forças Armadas revolucionárias da Colômbia (FARC).
As duas partes já tinham assinado um primeiro acordo em setembro que, no entanto, foi rejeitado num referendo.
O novo acordo inclui 50 alterações destinadas a mitigar as críticas dos opositores a esta iniciativa, liderados pelo ainda poderoso ex-presidente Álvaro Uribe.
Entre as novas medidas, inclui-se a proibição de magistrados estrangeiros julgarem os crimes atribuídos às FARC ou ao governo colombiano, ou um compromisso da guerrilha para a indemnização das suas vítimas.
No entanto, as FARC não aceitaram a principal exigência da oposição, que pedia penas de prisão para os líderes rebeldes acusados de crimes e estritas limitações na sua futura participação na vida política.
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