O fogo “foi muito violento, mas felizmente, agora, está mais calmo” e “temos de agradecer isso ao excelente trabalho da Proteção Civil e dos bombeiros”, sublinhou o autarca, que falava à agência Lusa pelas 22:30 de hoje.

“Para se ter uma ideia da violência [das chamas], basta dizer que em poucas horas ardeu uma área de mato e floresta de cerca de 210 hectares”, sublinhou Mário Loureiro, adiantando não ter qualquer informação da existência de danos em casas de habitação ou ferimentos na população.

O incêndio, que, durante a tarde de hoje “chegou a ter três frentes”, que progrediam com “grande violência”, sobretudo devido ao vento que então se fazia sentir com intensidade, sendo então combatido por dez meios aéreos, lavra agora numa só frente (22:30), explicou.

“Tivemos sorte, mas sobretudo temos de estar muito agradecidos a quem coordenou as operações e combateu [o incêndio] no terreno”, sublinhou o presidente da Câmara, admitindo que, de outra forma, “isto poderia ter resultado numa grande tragédia”.

O facto de a intensidade do vento ter reduzido a partir do final da tarde, “talvez pelas 19:00, também ajudou e muito, naturalmente, para que a situação agora seja bem mais calma”.

De acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), na Internet, pelas 22:30, o fogo tinha entrado em fase de resolução, isto é, não havia “perigo de propagação para além do perímetro já atingido”.

No local, àquela hora, mantinham-se 461 operacionais, apoiados por 125 meios terrestres.

A continuação de “tantos meios no terreno”, que devem manter-se ainda por “várias horas”, explica-se com necessidade de evitar que as chamas se propagam à vegetação que não foi atingida, sustentou Mário Loureiro.

“Temos de estar muito atentos”, concluiu.

O fogo deflagrou pelas 13:49 em povoamento florestal, essencialmente eucaliptal, na zona de Várzea da Candosa, na freguesia de Covas e Vila Nova de Oliveirinha, no município de Tábua, no interior do distrito de Coimbra.

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