No final de uma reunião da Concertação Social, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, disse que será criada uma rede com cobertura nacional de 310 postos de abastecimento prioritário que serão assegurados, caso seja necessário, pelas forças de segurança.
Os postos “destinam-se prioritariamente a serviços essenciais de apoio à comunidade” como é o caso de serviços médicos, de transporte de doentes ou de medicamentos, mas que “também poderão abastecer particulares”, disse Vieira da Silva.
“Muito em breve” será conhecida essa rede que foi definida pelo Ministério do Ambiente, acrescentou.
Sobre a reunião que decorreu esta tarde no Ministério do Trabalho entre o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), Vieira da Silva disse que ambas as partes “contribuíram com propostas positivas”, mas admitiu não saber se um acordo será possível.
De qualquer forma, com ou sem acordo, frisou Vieira da Silva, “o Governo não deixará ainda hoje de produzir uma revisão do despacho dos serviços mínimos, alargando o seu impacto do ponto de vista territorial e do ponto de vista dos setores que serão incluídos nos serviços mínimos”.
“Ainda hoje serão conhecidos esses dados”, reforçou o governante, que disse ainda ter “esperança de um acordo” entre o sindicado e a ANTRAM.
“Seja qual for a decisão, o Governo não deixará de fixar novos serviços mínimos com maior abrangência, tendo em atenção o que aconteceu nos primeiros dias desta greve”, reforçou Vieira da Silva.
A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo SNMMP, por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
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