“A vacinação é um ato de solidariedade e precisamos de uma abordagem concertada e estratégica para lutar contra a renitência às vacinas e para melhorar a taxa de vacinação na UE e nos países vizinhos. Na realidade, as doenças infecciosas não param nas fronteiras”, vincou.
Vytenis Andriukaitis congratulou-se pelo lançamento da Ação Comum europeia sobre vacinação, que terá lugar hoje em Paris, considerando que aquela “ajudará a salvar vidas na Europa, particularmente aquelas dos grupos mais vulneráveis, como as crianças”.
Lançada em 2018, esta Ação Comum é coordenada pela França e essencialmente financiada por um programa de saúde da UE, com um orçamento de 3,5 milhões de euros para três anos, com um orçamento global de 5,8 milhões de euros.
O objetivo desta ação é partilhar conhecimentos que permitam reforçar as respostas nacionais aos desafios da vacinação e favorecer uma cooperação comunitária duradoura contra “doenças evitáveis pela vacinação”.
Em 26 de abril, a Comissão Europeia recomendou o desenvolvimento de planos nacionais ou regionais de vacinação, com uma meta comum de cobertura de 95%, contra o sarampo e a criação, até 2020, de um programa de vacinas comum na UE.
A proposta inclui também a possibilidade de ser desenvolvido um cartão de vacinação comum na UE, que pode ser partilhado por via eletrónica, e o estabelecimento de um sistema europeu de partilha de informações para recolher conhecimentos e desenvolver orientações para um programa central de vacinação até 2020, com doses e idades que os Estados-Membros da UE concordem que são comuns a todos os países.
Bruxelas propõe ainda a introdução de controlos de rotina do estatuto vacinal e oportunidades regulares de vacinação em diferentes fases da vida, por exemplo, nas escolas e nos locais de trabalho.
A Comissão Europeia quer ainda que seja criado um portal europeu de informações sobre a vacinação até 2019, para fornecer elementos de prova objetivos, transparentes e atualizados sobre os benefícios e a segurança das vacinas.
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