1. Presidente do Brasil corta orçamento de proteção da Amazónia depois de prometer aumentá-lo

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro anunciou que iria duplicar os fundos do governo para aplicar medidas de proteção à Amazónia, de forma a reduzir o desmatamento e aboli-lo até ao final da década. 

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

Este anúncio foi visto com bons olhos pela comunidade internacional, uma vez que, apenas em 2020, o pulmão do planeta sofreu um desmatamento equivalente a uma área 14 vezes maior do que a cidade de Nova Iorque.

Contudo, Bolsonaro voltou atrás com a sua palavra, transformando a Amazónia numa “refém”, refere a jornalista Dharna Noor. Além de cortar o orçamento ambiental anual em 23% em relação ao ano anterior, disse que só criará medidas anti-desmatamento caso os EUA concordem em pagar ao Brasil mil milhões de dólares por ano.

Foi uma medida “chocante, mas certamente não inesperada”, especialmente numa altura em que ativistas ambientais esperam que Biden consiga um acordo com o presidente do Brasil para proteger a Amazónia, algo fundamental para combater a emergência climática.

Para ler na íntegra em Earther

créditos: AFP

2. Políticos do Texas querem penalizar as energias renováveis devido às falhas de energias durante a vaga de frio 

Os legisladores do Texas estão a promover uma legislação que visa quem eles veem como o culpado pelas enormes quedas de energia e mais de 100 mortes durante a vaga de frio de fevereiro: a energia eólica e solar. 

A legislação proposta puniria as empresas de produção de energia renovável por baixo desempenho, gerando enormes custos para as mesmas – algo que as empresas de energia não renovável não são obrigadas a fazer.

Assim sendo, esse valor passaria a ser exclusivamente pago pelas centrais de energia eólica e solar, apesar de as centrais termoelétricas a gás terem desempenhado um maior papel na crise energética no início do ano.

Para ler na íntegra em Inside Climate News

3. Eis como o sistema de trânsito de Nova Iorque se está a preparar para o aumento do nível do mar  

A cidade de Nova Iorque é rodeada de água, com mais de 130 bairros situados ao longo de mais de 830km de costa. A sua população de 8,3 milhões de residentes – a maior área metropolitana dos EUA – depende muito da rede de transportes. Uma vez que o nível do mar continua a subir, o futuro da cidade e, consequentemente, da rede de transportes está em perigo.

Desde 2018, a Metropolitan Transportation Authority, autoridade responsável pelos transportes públicos no estado, tem apostado num projeto que pretende proteger várias áreas da cidade de futuras tempestades e aumento do nível do mar. 

Em suma, as linhas de energia e os cabos de comunicações são elevados para fora das possíveis zonas de inundação, permitindo que continuem a funcionar. Além disso, estão também a erguer uma barreira contra inundações, que ainda não está concluída, mas que já se estende 2,5 a 14 metros em direção ao céu

Depois de concluídas, essas melhorias têm como objetivo proteger o pavimento e os cinco distritos de futuros ciclones e chuvas torrenciais. Aqueles que avaliaram a ameaça do aumento do nível do mar na cidade, acreditam que este esforço pode não ser suficiente.

Para ler na íntegra em Gothamist

4. Califórnia volta a poder estabelecer as suas próprias normas sobre as emissões de gases com efeito estufa dos veículos

A administração de Biden começou a preparar-se para devolver a autonomia ao estado da Califórnia, nos Estados Unidos, de poder definir os seus próprios padrões de poluição automóvel, um direito que tinha sido revogado pelo ex-presidente Donald Trump.

Esta decisão da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos tem um impacto a nível nacional, uma vez que o transporte continua a ser um dos maiores emissores de gases de efeito de estufa nos EUA, e a Califórnia, com quase 40 milhões de pessoas, é o maior mercado automotivo do país. 

Para ler na íntegra em Los Angeles Times

Portugal vai ter 352 praias com Bandeira Azul, mais 20 face a 2018
créditos: 24

Por cá: Portugal tem mais 12 praias com Bandeira Azul do que em 2020

Portugal tem 372 praias fluviais e costeiras galardoadas com Bandeira Azul este ano, mais 12 do que em 2020, distribuídas por 98 municípios, cinco dos quais entram pela primeira vez na lista, anunciou hoje o Programa Bandeira Azul.

No total, a região Norte conta com 79 praias (72 praias costeiras e sete fluviais, mais duas e mais uma do que em 2020, respetivamente), o Centro conta com 46 (29 costeiras e 17 fluviais), o Tejo com 62 (50 costeiras e 12 fluviais, mais três e mais duas, respetivamente), o Alentejo com 37 (31 costeiras e seis fluviais, mais uma fluvial), o Algarve com 87 (costeiras), os Açores com 45 (mais três costeiras) e a Madeira com 16 costeiras.

A Bandeira Azul abrange ainda 16 portos de recreio e marinas (menos duas do que em 2020), nove no continente e sete nas regiões autónomas, e 11 embarcações ecoturísticas (mais duas do que no ano passado), cinco em Portugal continental e seis na Madeira.

Para ler na íntegra em SAPO24