Em comunicado, a organização recordou que “a intempérie que se abateu nos últimos dias em diversas zonas do país, provocando enormes estragos na sua atividade económica, impõe que sejam dadas respostas rápidas e eficazes por parte das seguradoras e do Estado com vista à minimização dos prejuízos e à retoma imediata das condições operacionais das empresas afetadas”.
De acordo com a CPPME, “sem tais respostas, muitas micro e pequenas empresas, particularmente as ligadas ao comércio tradicional, ver-se-ão privadas de aproveitar o período natalício para recuperar das dificuldades dos últimos anos, arriscando-se, pelo contrário, a ver a sua situação ainda mais agravada”.
Assim, a Confederação defende que “o Governo deve agir de imediato, declarando a situação de catástrofe, e colocando no terreno os apoios e os meios necessários para atingir os efeitos atrás referidos”.
A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.
Na zona de Lisboa, a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.
No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco “muito significativo” de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.
Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal, que prevê acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.
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