A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) aprovou esta quinta-feira uma recomendação a todos os serviços e comércio da região de Lisboa que fiquem em regime de teletrabalho durante a Jornada Mundial da Juventude.
A recomendação divulgada esta tarde segue as mais recentes informações sobre as iniciativas da JMJ e, em particular, “as questões relacionadas com as dificuldades de circulação que vão ser impostas em Lisboa”, diz a CCP em comunicado.
“São esperados mais de 1 milhão de participantes e nesse sentido, a recomendação da CCP às entidades associadas é de que seja adotado o teletrabalho, sempre que possível e se justifique”, diz a nota.
“Estamos muitos atentos às necessidades, objetivos e eventuais constrangimentos colocados aos nossos associados e às empresas que representam neste período da Jornada Mundial da Juventude. Por isso, decidimos recomendar o regime de teletrabalho durante os dias da JMJ para que as empresas dos setores dos serviços e do comércio possam adequar da melhor forma a sua atividade aos constrangimentos existentes, recorrendo ao teletrabalho”, diz o presidente da CCP, tendo em conta a opção do governo em dar tolerância de ponto para os dias da JMJ.
Contudo, a CCP sublinha para a importância dos associados do comércio alimentar, da restauração e dos transportes de passageiros que se espera estarem “fortemente empenhados na sua atividade”.
“Nesses casos, o trabalho presencial será determinante para o sucesso da JMJ”, afirma Vieira Lopes.
Esta recomendação da CCP aplica-se principalmente à região da Grande Lisboa, no período mencionado entre os dias 31 de julho e 4 de agosto, período durante o qual as celebrações se concentrarão em Lisboa, Cascais e Loures.
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