Na chegada ao 23.º Congresso do PS, que decorre hoje e domingo na 'Portimão Arena', em Faro, Marta Temido, em declarações aos jornalistas, disse ser militante do partido "há muito pouco tempo", inclusive "há menos tempo do que uns meses".

Questionada sobre as razões que a levaram a tornar-se militante socialista, Temido respondeu que há já vários anos que é "aquilo que se chama uma 'companheira de caminho' do PS, concretamente de António Costa".

"Foi com o apoio a António Costa que comecei a ter uma atividade política mais clara e, portanto, era um aspeto fácil e uma opção natural daquilo que são as coisas em que acredito", sustentou.

Questionada sobre a sucessão de António Costa como secretário-geral do partido, tema que tem dominado as primeiras horas do congresso, Temido recusou ser opção para esse cargo e que Costa "está cheio de vontade de continuar a trabalhar".

"António Costa está cheio de vontade de continuar a trabalhar e de pôr muitos outros a trabalhar, e isso é que é o importante", vincou, acrescentando que os militantes estão hoje em Portimão "para discutir o futuro do PS, para discutir o projeto que está em cima da mesa".