"Foi uma honra servir o meu país e promulgar políticas económicas pró-crescimento em benefício do povo americano", revelou o próprio em comunicado. "Estou agradecido ao Presidente por me ter dado esta oportunidade e desejo-lhe [a si] e à administração o maior dos sucessos no futuro", concluiu.
Ainda não são conhecidas as razões que levaram ao seu afastamento, mas esta notícia, inicialmente avançada pelo New York Times e agora confirmada pela Casa Branca, acontece após Trump ter anunciado que pretendia impor tarifas às importações de alumínio e aço.
Num comunicado enviado ao New York Times, Trump anunciou: "Gary tem sido o meu principal conselheiro económico e fez um trabalho soberbo em dirigir a nossa agenda, ajudando a aplicar taxas históricas e reformas para fazer arrancar, novamente, a economia Americana. É um talento raro e quero agradecer-lhe pelo serviço prestado aos norte-americanos", pode ler-se.
O afastamento de Cohn é mais um dissabor para a administração do presidente Trump, que tem visto várias figuras do círculo profissional apresentarem a demissão. Hope Hicks, diretora de comunicações, apresentou a sua na semana passada, assim como o ex-chefe de gabinete, Reince Priebus e o ex-estrategista-chefe Steve Bannon, nos meses anteriores.
No entanto, de acordo com o britânico The Guardian, a saída de Gary Cohn, poderá ser aquela que trará maiores consequências no futuro. Especialmente numa altura em que o mercado global está envolto em dúvidas com a vontade de Trump em impor tarifas aduaneiras a países aliados, o que pode levar a que os investidores possam temer uma "guerra" comercial internacional.
Todavia, para o presidente norte-americano, a produção norte-americana foi "dizimada" por políticas "injustas" de comércio, e os EUA não podem permitir que o resto do mundo "continue a aproveitar-se".
Os EUA planeiam impor tarifas de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre as de alumínio de todos os países, embora Donald Trump tenha aberto as portas a algumas exceções, como o México e o Canadá, com os quais negoceia uma nova versão do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA, na sigla inglesa).
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