"NOTÍCIA MUNDIAL | Na ilha Fernandina - #Galápagos, a expedição liderada por @parquegalapagos e @SaveGalapagos, localizaram um exemplar da espécie da tartaruga Chelonoidis Phantasticus, que se acreditava estar extinta há mais de 100 anos", apontou Marcelo Mata, ministro do Ambiente do Equador na sua conta no Twitter.

Mata não deu mais detalhes sobre a descoberta da tartaruga pela equipa do Parque Nacional de Galápagos (PNG) e da Galapagos Conservancy, sediada nos EUA, que apoia a preservação das ilhas no Pacífico equatoriano.

A Chelonoidis phantasticus, própria da ilha Fernandina, é uma das 15 espécies de tartarugas gigantes de Galápagos, das quais já desapareceram exemplares da Chelonoidis spp (ilha Santa Fe) e da abigdoni (Pinta).

Só tinha havido um outro avistamento desta espécie, também conhecida como a tartaruga da Ilha Fernandina, com um exemplar a ser recolhido durante uma expedição da Academia das Ciências da Califórnia em 1906.

As tartarugas gigantes chegaram há três ou quatro milhões de anos à região vulcânica de Galápagos e acredita-se que as correntes marinhas dispersaram os seus exemplares ao redor das ilhas. Terá sido assim que 15 espécies diferentes foram criadas - das quais duas estão formalmente extintas -, cada uma adaptada ao seu território.

A tartaruga da ilha Fernandina julgava-se já extinta devido às múltiplas erupções vulcânicas que ocorreram na ilha, a mais recente e ativa do arquipélago, ao longo dos séculos.

Galápagos faz parte da reserva da biosfera e serviu para que o naturalista inglês Charles Darwin desenvolvesse a teoria sobre a evolução das espécies.

O outro lugar no mundo onde sobrevive uma outra espécie de tartaruga gigante terrestre é a ilha Aldabra, no Oceano Índico.

As tartarugas das Galápagos têm variantes genéticas ligadas à reparação do ADN, com poder de cura que lhes permite ter uma vida longa, de acordo com o PNG.