As manobras Taeguk, cujo início estava previsto para 26 de junho próximo, foram adiadas e está a ser “revista a data e a forma mais adequada para a sua execução”, explicou a mesma fonte à agência noticiosa espanhola EFE.

Realizadas todos os anos desde 1995, em maio ou junho, pelo exército sul-coreano, as Taeguk prolongam-se por três dias e esta é a primeira vez que são adiadas.

Este anúncio surgiu um dia depois da suspensão oficial das manobras anuais conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, Ulchi Freedom Guardian, que normalmente decorrem em agosto.

A decisão de suspender temporariamente as manobras anuais conjuntas dos dois aliados deveu-se à atual política de diálogo com o regime norte-coreano e a sua eventual desnuclearização.

A suspensão das manobras foi inicialmente anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sequência da histórica cimeira da semana passada, em Singapura, com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, na qual concordaram que Pyongyang abandonaria o programa nuclear.

Em contrapartida, Washington garantiria a segurança do regime.

Seul disse ainda esperar um gesto recíproco de Pyongyang, na sequência da suspensão das manobras militares.

A ministra dos Negócios Estrangeiros sul-coreana, Kang Kyung-wha, sublinhou que a suspensão das manobras não “é irreversível”, e que futuras decisões neste âmbito vão depender dos gestos de Pyongyang.

Kang lembrou que o regime se comprometeu, na cimeira de Singapura, a desmantelar um centro de testes de mísseis e que Seul espera o encerramento destas instalações “para breve”.

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