Para Abidjan, cujas ligações aéreas foram suspensas em 2000 na sequência da instabilidade política e militar que então se viveu na Costa do Marfim, a TAP prevê cinco voos semanais durante o verão e quatro no inverno, utilizando aviões Airbus 320 ou 321.

Em 2000, 11 anos após dar início às operações com duas frequências semanais com Abidjan, via São Tomé, a TAP optou por suspender as ligações aéreas face ao que já então se vislumbrava conflito político-militar na Costa do Marfim, que decorreu entre 2002 e 2004.

A inauguração da embaixada marfinense em Lisboa ocorreu 27 anos depois de Portugal ter aberto a embaixada em Abidjan, a 22 de novembro de 1989, dois dias antes da única visita de um chefe de Estado português à Costa do Marfim (pelo então Presidente Mário Soares), e 40 anos após o estabelecimento de relações diplomáticas, a 29 de janeiro de 1975.

A ligação a Abidjan regressa assim ao portfólio da TAP com o objetivo de “reforçar o posicionamento estratégico [da companhia] no continente africano”, acrescentou a fonte.

O regresso das ligações aéreas entre os dois países foi abordado em junho de 2016, durante a visita oficial a Portugal do primeiro-ministro marfinense, Daniel Duncan, altura em que também foi inaugurada a embaixada da Costa do Marfim em Lisboa, na reunião que manteve com o homólogo português, António Costa.

Integrada na mesma estratégia está também o início das operações da transportadora aérea portuguesa para Lomé (Togo), onde chegará depois de uma escala na vizinha Acra (Gana) e terá quatro frequências semanais.

O Aeroporto Internacional de Lomé-Tokoin tem uma capacidade de tráfego de dois milhões de passageiros por ano.

Destino de negócios e casa de muitos residentes nos países europeus, o Togo é um destino estratégico para a TAP e para o seu hub em Lisboa, plataforma privilegiada de acesso na Europa aos continentes africano e americano.

A inclusão de Lomé na Rede da TAP vem reforçar o seu posicionamento estratégico em África.

Para o período de verão de 2017, prevê-se um crescimento de cerca de 20% de capacidade de passageiros e de 22% no número de voos para este continente, relativamente ao mesmo período do ano anterior.

Com as novas rotas, a TAP passa a voar para 16 destinos em 11 países africanos.

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