No final de um almoço de trabalho com Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris, António Costa avançou a possibilidade de “novos avanços”, nomeadamente em matéria de segurança e de defesa comum.
Costa sublinhou que o encontro com Macron “permitiu concretizar uma visão comum sobre a União Europeia e a prioridade à convergência económica para a estabilização da zona euro e para a reforma da União Económica e Monetária”.
“É sobre esta base sólida daquilo que já conseguimos construir em conjunto que podemos projetar novos avanços, nomeadamente no domínio da segurança e da defesa”, acentuou o chefe do Governo português”.
António Costa assinalou que Portugal e França têm “uma visão comum sobre a sociedade que faz com que o valor da Europa social deva ser defendido em todos os domínios”, começando por dar o exemplo dos trabalhadores destacados.
Na breve declaração no final do almoço, o primeiro-ministro português salientou que Portugal e França estão também de acordo para avançar “em conjunto nos ambiciosos objetivos do Acordo de Paris”, que considerou “essencial para controlar as alterações climáticas”
"É fundamental termos um melhor ‘mix’ energético e o reforço das interconexões entre a Península Ibérica, a França e o resto da Europa ajudará certamente todos a termos uma energia mais limpa, mais segura e, desde logo, contribuir para o objetivo do governo francês de reduzir em 50% a utilização da energia nuclear", afirmou.
António Costa realçou ainda que a Europa que Portugal e França pretendem construir tem de se centrar nas “prioridades dos cidadãos”.
“Esta Europa renovada que queremos construir tem de se centrar sobre as prioridades dos cidadãos. E as prioridades dos cidadãos são claras: segurança, emprego e confiança na capacidade de a Europa saber gerir os grandes desafios globais, sejam as alterações climáticas, sejam a globalização económica”, concluiu o primeiro-ministro, destacando ainda a o empenho de Portugal e França em consolidarem a recuperação das respetivas economias.
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