Esta posição de António Costa foi publicada na sua conta na rede social X (antigo Twitter) no final da reunião extraordinária do Conselho Europeu, que se realizou por videoconferência, com o objetivo de os líderes europeus definirem uma posição comum sobre o conflito entre Israel e o Hamas.
“Participei na reunião do Conselho Europeu dedicada à situação em Israel e em Gaza. Houve um consenso muito alargado na condenação total do Hamas e quanto ao direito de Israel de se defender dos brutais ataques terroristas, respeitando o direito humanitário internacional”, escreveu o líder do executivo português.
De acordo com António Costa, todos os líderes dos Estados-membros da União Europeia concordaram “também que os reféns feitos pelo Hamas devem ser libertados imediatamente e sem pré-condições”.
“O mesmo consenso quanto à importância de impedir uma catástrofe humanitária em Gaza”, completou.
Nas suas mensagens, o primeiro-ministro referiu que os Estados-membros da União Europeia apoiam e saúdam “o aumento da assistência humanitária anunciado pela Comissão Europeia”. “É fundamental assegurar a criação de corredores humanitários, seguindo o apelo do secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres], e apoiar o Egito na gestão desta crise humanitária”, acrescentou António Costa.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) estará no Cairo na quinta-feira para discutir com o Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
No sábado, no Alvor, concelho de Portimão, na qualidade de secretário-geral do PS, António Costa, defendeu que Israel tem o direito de se defender agindo militarmente, mas também tem de o fazer respeitando as populações civis de Gaza.
“Israel tem todo o direito a defender-se agindo militarmente sobre o Hamas, mas respeitando as populações civis da Palestina”, declarou, acrescentando que “as mulheres, os homens e as crianças que vivem na Faixa de Gaza” têm de ver assegurado “o seu direito humanitário”.
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