“Neste momento, existem seis profissionais de saúde infetados no Serviço Regional de Saúde, sendo dois enfermeiros e um assistente operacional no Hospital do Divino Espírito Santo, de Ponta Delgada, um médico e um enfermeiro no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira e um médico da Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel. Importa referir que a infeção não se deu em contexto laboral em nenhum destes casos”, avançou fonte da tutela, numa resposta por escrito à Lusa.
Segundo a secretaria regional da Saúde, “no caso do Hospital do Divino Espírito Santo, de Ponta Delgada, nenhum serviço foi condicionado”.
Na mesma ilha, a unidade de saúde da Lagoa foi encerrada no dia 10 de novembro e só deverá reabrir no dia 20.
Já no Hospital da Ilha Terceira foi “isolada uma enfermeira” e “a atividade do bloco operatório foi condicionada, com a suspensão da atividade programada e do programa de cirurgia adicional”, mas “foram mantidas três salas abertas, para cirurgia urgente e para partos”.
A tutela salientou, no entanto, que o bloco operatório “deverá retomar a sua atividade normal na próxima semana”.
“A saúde ocupacional tem acompanhado estas situações, em articulação com a delegação de saúde concelhia”, frisou fonte da secretaria.
Os Açores têm atualmente 173 casos positivos ativos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, dos quais 140 na ilha de São Miguel, 19 na ilha Terceira, oito na ilha de São Jorge, três na ilha do Pico, dois na ilha do Faial e outro na ilha de Santa Maria.
Estão ativas oito cadeias de transmissão local, três na ilha de São Miguel, duas na Terceira, duas partilhadas entre São Miguel e São Jorge e uma em São Jorge.
Desde o início do surto, foram detetados 585 casos, tendo ocorrido 319 recuperações e 16 óbitos.
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