O novo caso de infeção confirmado é o de uma assistente operacional, que estava em isolamento profilático em casa, indica a ULSBA, na atualização divulgada hoje à noite da informação relativa ao surto.

Entre os 34 infetados confirmados, há 15 enfermeiros, nove médicos, sete assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e um técnico de diagnóstico e terapêutica, e todos têm "apenas sintomas ligeiros" e estão em isolamento em casa, precisa a ULSBA, que gere o hospital de Beja.

A entidade informa que há 57 profissionais de saúde do hospital que estão em vigilância ativa com isolamento profilático de 14 dias.

Trata-se de 31 enfermeiros, 13 médicos, oito assistentes operacionais, quatro técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e um assistente técnico.

Devido ao surto, que foi identificado no passado dia 24 de setembro, a ULSBA reforçou as medidas de segurança e higiene, alargou o rastreio a profissionais e decidiu realizar testes de despiste de covid-19 a todos os funcionários do hospital, o que deverá terminar no final desta semana.

Desde a identificação do surto, quando foram detetados os primeiros seis enfermeiros do bloco operatório infetados, e até hoje, foram feitos cerca de 950 testes a profissionais do hospital de Beja, precisa a entidade.

Como "medida adicional", na passada terça-feira, uma empresa especializada fez uma desinfeção suplementar do bloco operatório, através de vaporização de peróxido de hidrogénio e radiação ultravioleta.

Segundo a ULSBA, no hospital, à exceção do bloco operatório, onde só há atividade cirúrgica de urgência, e do Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia, que está fechado até às 08:00 da próxima quarta-feira, dia 07, as consultas de especialidade e outros atos médicos e de enfermagem e exames decorrem "com normalidade".

A ULSBA refere que os utentes devem dirigir-se ao hospital de Beja "com toda a confiança, mas respeitando e cumprindo as indicações dadas".

Trata-se de indicações relativas ao distanciamento físico, à higienização das mãos, ao cumprimento da hora da consulta ou do exame e, "muito importante", o uso obrigatório de máscara no interior dos edifícios do hospital de Beja.

A situação do surto "está a ser monitorizada e avaliada" pela Unidade de Saúde Pública, pelo Serviço de Saúde Ocupacional e pelo Grupo de Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos e ao abrigo do plano de contingência no âmbito da pandemia de covid-19 da ULSBA.