“Foi confirmado pelas autoridades de saúde japonesas que a pessoa em causa deu teste positivo. A família está informada, assim como o próprio”, revela fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros numa nota enviada à agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte, o ministério está a “insistir junto das autoridades locais para que se proceda à sua transferência para o hospital de referência”, no Japão.

Já no sábado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmava estar a acompanhar a situação de um tripulante português do navio japonês que teria sido infetado com Covid-19, mas admitia então que não tinha ainda informação das autoridades japonesas.

Adriano Maranhão tem 41 anos e é natural da Nazaré. É canalizador do navio e só foi testado há dois dias. Fez análises na quinta-feira e foi colocado numa cabine em isolamento ontem, sábado.

Segundo adiantou a mulher de Adriano Maranhão, Emmanuelle, o português “foi examinado pela primeira vez há dois dias”, após “terem desembarcado os passageiros”.

O cruzeiro, ancorado no porto de Yokohama, a sul de Tóquio, é o maior foco de Covid-19 fora da China continental, tendo registado mais de 600 infetados entre os passageiros, dois dos quais morreram.

Na quarta-feira, as autoridades japonesas deram início à operação de desembarque dos passageiros saudáveis, findo o período de quarentena do navio, iniciado em 03 de fevereiro, operação que terminou na sexta-feira.

Ontem o ministro da Saúde do Japão pediu desculpa pelo facto de 23 pessoas terem deixado o navio sem terem sido devidamente submetidos aos testes de infeção por Covid-19.

"Lamentamos profundamente que o nosso erro operacional tenha causado essa situação", declarou, numa conferência de imprensa, o ministro japonês Katsunobu Kato, acrescentando que os passageiros farão novamente os testes.

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