No total, há cerca de 102 mil jovens com marcação para a toma da primeira dose da vacina contra a covid-19 e vão todos fazê-lo entre sábado e domingo.

Segundo a ‘task-force’ responsável pelo processo, todos os centros de vacinação vão estar na sua capacidade máxima instalada durante esses dois dias, mas o objetivo é vacinar ainda mais pessoas.

Por isso, além dos 102 mil que realizaram o autoagendamento no início do mês, e que representam cerca de metade da população desta faixa etária, vai estar também disponível a modalidade “Casa Aberta”.

Esta modalidade, que funciona em horários limitados, dispensa a marcação prévia, exigindo apenas a obtenção de uma senha digital através do portal do Ministério da Saúde (https://covid19.min-saude.pt/senha-digital-casa-aberta/), e atualmente só está disponível para maiores de 18 anos.

No entanto, o fim de semana será dedicado à faixa etária dos 16 aos 17 anos e, por isso, a ‘task-force’ quer que mesmo aqueles sem marcação se vão vacinar.

À semelhança dos mais novos, estes jovens serão inoculados com a vacina da Pfizer, cujo intervalo entre doses, atualmente definido pela norma da DGS, é de 21 dias.

Assim, no fim de semana de 05 e 06 de setembro voltam para receber a segunda dose, de forma a terem a vacinação completa antes do início do ano letivo, que arranca entre 14 e 17 de setembro.

Depois desta faixa etária, os dois fins de semana seguintes serão dedicados aos jovens entre os 12 e 15 anos, que deverão ter as duas doses até 19 de setembro.

Na quarta-feira, o vice-almirante Gouveia de Melo, que coordena a ‘task-force’ responsável pelo processo de vacinação, apelou à adesão dos jovens nas datas previstas, mas não afastou outras estratégias.

“Se não conseguirmos vacinar os jovens nesses fins de semana de certeza que vamos encontrar outros dias para vacinar esses jovens, só que o processo organizado e dedicado é feito nesses dois fins de semana. O outro processo, eles integrarão naturalmente porque haverá abertura para isso porque só temos um objetivo, que é vacinar", disse o responsável.

Portugal já tem 62% da população com vacinação completa contra a covid-19 e 71% com pelo menos uma dose administrada, com os maiores de 65 anos quase totalmente vacinados.

O relatório mais recente de vacinação contra a covid-19 da DGS contabiliza 7.330.505 residentes em Portugal (71%) com pelo menos uma dose de vacina administrada e 6.403.987 pessoas (62%) com a vacinação completa.