O anúncio da cimeira foi feito pela Presidência francesa, que precisou que a iniciativa para organizar esta reunião extraordinária por videoconferência partiu do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, que falou hoje com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, cujo país detém a presidência anual do G7.
Macron também contactou com os restantes países do G7 que “concordaram todos” com a reunião, referiu o Eliseu (sede da Presidência francesa).
O G7 é composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Durante a cimeira extraordinária, “iremos coordenar os nossos esforços sobre uma vacina e os tratamentos e vamos trabalhar numa resposta económica e financeira”, explicou Emmanuel Macron, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
Para o Eliseu, “a cooperação internacional é essencial para lidar com esta crise e com as suas consequências, em particular as económicas".
Na terça-feira, os líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) vão reunir-se igualmente por videoconferência, pela primeira vez na história da União.
O novo coronavírus responsável pela doença Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
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