Antes da reunião do Conselho de Estado, que decorre esta manhã por videoconferência para analisar o eventual decretar do estado de emergência, Costa colocou uma publicação na sua conta oficial da rede social Instagram dando conta da sua presença no Ministério da Saúde.
"Além de técnicos, especialistas em saúde pública, matemáticos, cientistas e epidemiologistas, ouvi as recomendações técnicas da Direção-Geral de Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)", referiu.
O primeiro-ministro salientou que "a informação técnica e científica, especialmente no caso do combate ao Covid-19, é essencial ao processo de tomada de decisão política"
A reunião do Conselho de Estado, órgão de consulta política do Presidente da República, começou hoje às 10:15, para discutir a decisão de decretar o estado de emergência em Portugal devido à pandemia de Covid-19.
Fonte da Presidência afirmou à Lusa que dois conselheiros - o ensaísta Eduardo Lourenço e Costa Andrade, presidente do Tribunal Constitucional - não participam na reunião, que se realiza por videoconferência, apenas com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, onde passou a noite, depois de ter estado 14 dias em quarentena voluntária na sua casa em Cascais.
As conclusões serão divulgadas na página da Presidência da República na internet e, ao final da tarde ou início da noite, Marcelo Rebelo de Sousa fará uma declaração ao país.
Em Portugal, a DGS elevou na terça-feira o número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.
O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).
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