"Como empresa líder mundial na simulação digital com pacientes virtuais, é nossa responsabilidade social fornecer cenários de treino para ajudar os profissionais de saúde no esforço colossal que estão a realizar para debelar a pandemia, onde os requisitos de segurança individual e dos pacientes são muitos elevados", refere o administrador da Take da Wind (TTW), Pedro Pinto.
A empresa sediada no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, adianta que, na base da decisão, está a vontade de "ajudar quem está na primeira linha dos cuidados de saúde e saber atuar com precisão, eficácia e segurança perante um paciente suspeito de COVID-19".
A Take the Wind desenvolveu, em tempo recorde, um cenário de treino virtual onde se pode simular as várias abordagens terapêuticas, "tendo em conta a sua casuística sem o receio de errar, dando a possibilidade de praticar o número de vezes que forem necessárias para uma assimilação mais rápida e eficaz do conhecimento".
Os cenários clínicos irão acompanhar a constante atualização das orientações clínicas para o tratamento desta patologia, em cooperação internacional com especialistas de diversos países e sob a coordenação dos médicos Filipe Froes e Tiago Alfaro, especialistas em cuidados intensivos e em medicina respiratória.
A TTW disponibiliza ainda a sua plataforma Body Interact a todas as escolas de medicina e enfermagem, para que os educadores, em conjunto com os seus alunos, promovam uma prática clínica similar ao contexto real, num regime de aulas ‘online’.
Utilizado em mais de 40 países, o Simulador português de Pacientes Virtuais Body Interact tem como função replicar os desafios clínicos dos atuais e futuros profissionais de saúde num ambiente virtual e seguro, permitindo treinar o raciocínio clínico.
O algoritmo fisiológico desenvolvido pela Take the Wind através de Inteligência Artificial permite que os pacientes virtuais repliquem um ambiente real seguro, que procure reduzir o erro médico, tendo também em vista o aumento da segurança do paciente, garante a empresa.
O projeto Body Interact, que ambiciona "sincronizar o sistema educativo com o crescimento exponencial da população", já tinha sido considerado março de 2019 um dos melhores do mundo na sua área pelo evento internacional World Summit Awards (WSA), iniciativa promovida pela ONU.
Em novembro de 2019 venceu o prémio "eLearning Initiative Japan Chairman's Award", atribuído pelo Imperador do Japão.
O surto de Covid-19 começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 150 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Portugal regista duas mortes de pessoas infetadas com o novo coronavírus até agora, de acordo com o segundo boletim epidemiológico da pandemia da Covid-19 divulgado hoje.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que os contabilizados na terça-feira. No entanto, este número baseia-se na confirmação de três casos positivos nos Açores, mas a Autoridade de Saúde Regional, contactada pela Lusa, sublinhou serem dois os casos positivos na região e adiantou estar em contactos para se corrigir a informação avançada pela DGS, baixando assim para 641.
De acordo com a informação divulgada sobre a situação epidemiológica de Covid-19 em Portugal, desde 01 de janeiro foram registados 5.067 casos suspeitos.
Segundo a DGS, há 351 (eram 323) casos a aguardar resultado laboratorial e três casos recuperados.
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