Questionado pela agência Lusa sobre esta determinação, José Veríssimo, vice-presidente da Câmara Municipal, disse tratar-se de uma "medida de segurança" que possibilita, na eventualidade de vir a ser identificado entre os participantes no evento gastronómico alguém infetado com o coronavírus, o contacto com as restantes pessoas que acedem ao espaço.
"Se surgir alguma situação no festival do Arroz e da Lampreia, esta é uma das formas de saber quem foram as pessoas que lá estiveram, para serem contactadas e se fazer o despiste", precisou o autarca.
A identificação - nome e número de telefone - é requerida à entrada da tenda instalada no centro da vila de Montemor-o-Velho e é vedado o acesso ao evento gastronómico a quem não quiser fornecer aqueles dados.
De acordo com José Veríssimo, a "medida de precaução" foi aplicada pela autarquia, depois de aconselhada nesse sentido pelo delegado municipal de saúde.
Levou em conta, acrescentou, o que sucedeu em Ílhavo, distrito de Aveiro, "em que houve uma pessoa infetada que percorreu vários espetáculos e dificilmente agora vão conseguir perceber quem foram as pessoas que estiveram junto dele".
O recinto do festival inclui quatro tasquinhas, sete bares e petisqueiras e mais de 40 espaços de produtos endógenos e doçaria tradicional, artesanato, maquinaria agrícola, comércio e serviços e representações institucionais.
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