Segundo o Ministério da Saúde espanhol também foram notificadas desde sexta-feira mais 147 mortes atribuídas à pandemia, passando o total de óbitos para 77.738.
O nível de incidência acumulada (contágios) mantém-se desde sexta-feira nos 236 casos, diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.
As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as do País Basco (527), Navarra (368), Madrid (394), Aragão (266), Andaluzia (240) e Catalunha (296).
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais em todo o país 839 pessoas com a doença (1.186 na sexta-feira), das quais 212 em Madrid, 162 na Catalunha e 145 na Andaluzia.
Por outro lado, mantém nos 10.380 o número de hospitalizados com a covid-19, o que corresponde a 8,3% das camas, dos quais 2.356 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (2.297), o que corresponde a 23,5% das camas desse serviço.
A variante detetada no Reino Unido é ainda a predominante em Espanha, sendo responsável por nove em cada dez novos casos, embora o Ministério da Saúde vigie de perto esta situação, visto que uma diminuição poderia significar o avanço de outras variantes, como as detetadas no Brasil ou na África do Sul, que representam entre 0,3% e 4,1% dos casos.
Sobre as variantes detetadas no Brasil e na África do Sul, os serviços sanitários espanhóis explicam que um número crescente de laboratórios começa a utilizar testes PCR capazes de identificar amostras compatíveis com ambas, embora na maioria dos casos não seja possível diferenciá-las.
As comunidades autónomas, que em Espanha têm autonomia em matéria de saúde, também estão a seguir seis outras variantes consideradas “de interesse”, cujo impacto na saúde pública ainda é desconhecido, mas “a combinação de mutações que apresentam ou a sua expansão a nível local em certas áreas tornam aconselhável monitorizar a sua situação epidemiológica neste momento”.
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