A partir de 20 de agosto, em Helsínquia e arredores, os eventos em espaços fechados terão um limite máximo de 25 pessoas e as reuniões ao ar livre de 50, anunciou a Agência Administrativa Regional do Sul da Finlândia.
Embora a taxa de incidência da covid-19 na Finlândia tenha estado entre as mais baixas da Europa durante a maior parte da crise pandémica, o número de casos contabilizados no país aumentou nas últimas semanas, atingindo um recorde de 1.024 novas infeções na quarta-feira, segundo a agência de saúde pública THL.
De acordo com a mesma fonte, o país nórdico, onde vivem 5,5 milhões de pessoas, registou mais de 115.000 infetados e 995 mortes ligadas à covid-19, sendo a variante delta da doença a causa de 90% das novas infeções.
Ao mesmo tempo, a campanha nacional de vacinação está atrasada em relação à maioria dos países da União Europeia, com apenas 40% da população totalmente vacinada, situação que pode ser explicada pelo intervalo determinado entre as duas doses da vacina – três meses -, um período muito mais longo do que noutros locais, mas que é justificado com a intenção de injetar uma primeira dose no maior número possível de pessoas.
“Numa situação em que a cobertura vacinal ainda está incompleta e onde muitas pessoas receberam apenas uma dose, o risco de infeção grave ainda está muito presente”, disse Pasi Pohjola, porta-voz do ministério da Saúde finlandês, em conferência de imprensa hoje realizada.
“É por isso que as restrições vão ser mantidas e reforçadas”, acrescentou.
Os novos casos registados nos últimos dias afetam sobretudo jovens e pessoas não vacinadas, referiu o THL, que especifica que “a pressão sobre os serviços de saúde continua difícil de controlar”.
A covid-19 provocou pelo menos 4.314.196 mortes em todo o mundo, entre mais de 203,9 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.514 pessoas e foram registados 993.241 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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