“Dei a ordem para se prepararem para a quarta dose imediatamente. O mundo seguirá os nossos passos”, escreveu Naftali Bennett no Twitter.

As declarações do líder do governo israelita surgem num momento em que Israel luta para conter a disseminação da variante Ómicron, decretando proibições de viagens e outras restrições, mas sem novo confinamento geral.

Um porta-voz disse que Israel foi o primeiro país do mundo a administrar a quarta dose.

A decisão do painel de especialistas sobre a pandemia de aprovar a quarta dose é uma “excelente notícia” que “nos ajudará a superar a vaga de Ómicron que está a dominar o mundo”, disse o primeiro-ministro, citado em comunicado.

“Os cidadãos de Israel foram os primeiros no mundo a receber a terceira dose da vacina contra a covid-19 e continuamos na vanguarda com a quarta dose”, adiantou, apelando aos que atendam a essas normas para “irem vacinar-se”.

As pessoas imunocomprometidas também podem receber a quarta dose, como as pessoas com mais de 60 anos e profissionais de saúde, quatro meses após a terceira inoculação, informou o Ministério da Saúde em comunicado.

O Conselho de Ministros israelita restringiu os jantares em centros comerciais e decretou que as crianças em comunidades com altas taxas de mortalidade e fraca imunização deveriam ter aulas à distância, a partir de casa.

Na terça-feira, Israel anunciou que adicionou os Estados Unidos, Canadá e vários outros países à sua lista vermelha de cerca de 50 Estados, para os quais proíbe viagens de ida, na tentativa de conter a Ómicron.

As restrições às viagens para o estrangeiro, que já afetavam a França, o Reino Unido e a maioria dos países africanos, entram hoje em vigor e estarão patentes até pelo menos 29 de dezembro.

Portugal, Bélgica, Alemanha, Itália, Hungria, Marrocos, Suíça e Turquia também foram acrescentado à lista vermelha.

As medidas dizem respeito, no caso dos Estados Unidos em particular, a centenas de milhares de israelitas com dupla nacionalidade.

Cidadãos israelitas e residentes num país recém-listado vão ser obrigados a cumprir um confinamento de uma semana quando aterrarem em Israel.

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