Os casos positivos de Covid-19 (designação atribuída à doença provocada pelo novo coronavírus) verificados atualmente em Itália, o segundo país no mundo mais afetado pela pandemia depois da China, são de 26.062, um aumento de 2.989 casos em comparação com segunda-feira, indicou o organismo.

O mesmo representante da Proteção Civil italiana informou que 2.941 pessoas estão dadas como curadas.

Desde o início desta crise no país, em finais de fevereiro, Itália registou um total de 31.506 casos de infeção do novo coronavírus (número que engloba os casos ativos, pessoas curadas e óbitos).

O Governo italiano anunciou também hoje que vai começar a impor um período de quarentena de 14 dias a todos os viajantes que chegam a Itália, à exceção de pessoas que entram no país por razões de trabalho.

“Todas as pessoas que entrem em Itália de avião, comboio, barco ou carro, mesmo que não apresentem sintomas (…), serão sujeitas a uma vigilância sanitária e a um confinamento por um período de 14 dias”, indicou um comunicado conjunto dos Ministérios dos Transportes e da Saúde italianos.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

A Itália com 2.158 mortos registados até segunda-feira (em 27.980 casos), a Espanha com 491 mortos (11.191 casos) e a França com 148 mortos (6.663 casos) são os países mais afetados na Europa.

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.