O primeiro militar infetado pertence à Marinha e já teve alta hospitalar, mas mantém-se em isolamento social no domicílio, segundo aquele ministério.
O segundo caso confirmado é de um militar do Exército que “está internado no Hospital das Forças Armadas” e o terceiro é um militar da Força Aérea que está em “isolamento social em casa”, adiantou.
Em resposta a perguntas da Lusa, o Ministério da Defesa Nacional afirmou que "estão a ser seguidos todos os procedimentos de higiene e segurança, em linha com as orientações das autoridades nacionais e internacionais de Saúde e de acordo com os planos de contingência elaborados pelos três ramos das Forças Armadas".
Assim, estão suspensas até 9 de abril as atividades letivas e não letivas presenciais no Instituto Universitário Militar e nas suas Unidades Orgânicas Autónomas, Escola Naval, Academia Militar, Academia da Força Aérea e nos Estabelecimentos Militares de Ensino, estando os respetivos alunos a desenvolver trabalho à distância.
Nos Ramos todas atividades letivas presenciais foram suspensas e a formação à distância substitiu as aulas presenciais nos casos em que os conteúdos programáticos o permitem, referiu, adiantando que "foram cancelados e reagendados os exercícios e cerimónias militares".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que os contabilizados na terça-feira. No entanto, este número baseia-se na confirmação de três casos positivos nos Açores, mas a Autoridade de Saúde Regional, contactada pela Lusa, sublinhou serem dois os casos positivos na região e adiantou estar em contactos para se corrigir a informação avançada pela DGS, baixando assim para 641.
(Notícia atualizada às 20h13)
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