Apesar de o número de mortes notificado hoje ser superior às 915 da véspera, a média dos últimos sete dias está em 987 e o número de infeções desceu dos 20.634 de quinta-feira e dos 29.079 da sexta-feira passada.
Na quarta-feira estavam hospitalizadas 30.508 infetados com covid-19, dos quais 3.628 em cuidados intensivos com ventilador respiratório, mas o número de internados desceu significativamente, face aos 35.466 que estavam em tratamento hospitalar há uma semana.
Os cientistas estimam que o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) no Reino Unido desceu para entre 0,7 e 1,0 o que significa que a transmissão do vírus já não está em crescimento exponencial como antes.
"Essas estimativas significam que agora estamos confiantes de que a epidemia está a diminuir em Inglaterra, embora seja importante que todos continuem em casa para manter o Rt baixo”, vincou o Ministério da Saúde britânico a propósito do confinamento em vigor desde início de janeiro.
O número de pessoas vacinadas com uma primeira dose está muito perto dos 11 milhões, enquanto 506 mil já receberam uma segunda dose.
Hoje o Governo britânico mostrou-se confiante de que todos os adultos no Reino Unido com mais de 50 anos possam receber uma primeira dose de uma vacina anti-covid-19 até ao fim de maio.
Os maiores de 50 anos são o último dos nove grupos prioritários identificados para a primeira fase da campanha de vacinação britânica iniciada em dezembro, que no total representam cerca de 32 milhões de pessoas no Reino Unido.
A primeira meta é começar a vacinar até fevereiro todas as cerca de 15 milhões de pessoas que compõem os quatro primeiros grupos, nomeadamente residentes e trabalhadores de lares de idosos, maiores de 80 anos, profissionais de saúde, maiores de 70 anos e pessoas clinicamente muito vulneráveis.
A lista de prioridade, baseada sobretudo em grupos etários e problemas de saúde graves, foi elaborada pelo Comité Conjunto de Vacinação e Imunização [Joint Committee on Vaccination and Immunisation, JCVI] com base no risco de mortalidade e necessidade de hospitalização.
Espanha registou 28.565 novos casos e 584 mortes
A Espanha registou hoje 28.565 novos casos de covid-19, uma redução de quase 1.500 casos em relação a quinta-feira, elevando para 2.941.990 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 584 mortes nas últimas 24 horas atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 61.386.
O número diário de novos casos desceu de quinta para sexta-feira de 29.960 para 28.565 e o de mortes subiu de 432 para 584.
O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha está a descer há mais de uma semana, tendo passado de quinta-feira para hoje de 783 para 751 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.
As regiões com os níveis mais elevados são as da Comunidade Valenciana (1.190), Castela e Leão (1.117) e La Rioja (1.078).
Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais em todo o país 2.683 pessoas com a doença (2.628 na quinta-feira), das quais 497 em Madrid, 482 na Andaluzia, 369 na Catalunha e 323 na Comunidade Valenciana.
Por outro lado, há 28.586 pessoas hospitalizadas com a covid-19 (29.276 na quinta-feira), o que corresponde a 22% das camas, das quais 4.795 pacientes em unidades de cuidados intensivos (4.823), 44% das camas desse serviço.
Os serviços de saúde da Comunidade de Madrid confirmou hoje o primeiro caso na região da variante detetada no Brasil da covid-19: um homem de 44 anos vindo do país sul-americano que entrou em Espanha a 29 de janeiro último no aeroporto internacional de Madrid.
O homem aterrou com um teste PCR negativo feito no Brasil, mas à sua chegada ao aeroporto realizou um outro com resultado positivo para antigénios.
A tendência decrescente das infeções encorajou três comunidades autónomas a aliviar ligeiramente as restrições em vigor para se lutar contra a pandemia, embora uma maioria, mais exigente, tenha optado por manter as medidas atuais.
No meio de uma campanha eleitoral para renovar o parlamento regional, a Catalunha optou por passar a ter um confinamento regional (comarca) em vez do municipal a partir da próxima segunda-feira.
Por seu lado, a Comunidade de Madrid decidiu aumentar de quatro para seis o número de pessoas que se podem sentar a uma mesa numa esplanada.
A Extremadura (que faz fronteira com Portugal) prolongou as horas de abertura do comércio mas mantém o as cercas sanitárias (confinamento) ao nível dos municípios.
O resto das comunidades mantém, em ter gerais, as restrições em vigor, apenas com pequenas alterações, como o levantamento da cerca sanitária ao nível municipal.
Itália com mais 14.218 novas infeções e menos mortes
Itália registou 14.218 casos de covid-19 e 377 mortes nas últimas 24 horas, indicou o Ministério da Saúde italiano, números em linha com os registados ao longo da semana.
Desde os primeiros casos detetados no país, em fevereiro de 2020, Itália já acumulou 2.611.659 casos de infeção pelo novo coronavírus e 90.618 óbitos atribuídos a covid-19.
Nas últimas 24 horas, o total de novos casos foi superior em 559 em comparação com o dia anterior, tendo sido feito sensivelmente o mesmo número de testes de diagnóstico, cerca de 250.000.
Em relação a quinta-feira, quando as autoridades italianas reportaram 422 mortes, houve nas últimas 24 horas uma redução de 45 óbitos.
Atualmente, Itália tem 429.118 casos ativos, estando 19.575 pessoas hospitalizadas (menos 168 do que na véspera) e 2.142 (menos nove) internadas em unidades de cuidados intensivos.
O presidente do Instituto Superior de Saúde (ISS) italiano, Sílvio Brusaferro, confirmou a tendência de redução no número de camas ocupadas nos hospitais e nas unidades de cuidados intensivos.
As pessoas infetadas têm uma média de idade em torno dos 50 anos, em que quase 70% dos casos são assintomáticos, acrescentou.
Segundo Brusaferro, a progressão do novo coronavírus em Itália continua “estável”, se comparado a outros países europeus, e tem registado uma “lentíssima” diminuição no número de casos.
A campanha de vacinação continua, apesar dos atrasos na entrega das vacinas por parte das farmacêuticas, tendo, segundo as autoridades sanitárias italianas, sido já inoculadas com a primeira dose 2.377.520 pessoas em todo o país.
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